sábado, 7 de julho de 2007

CALOUSTE GULBENKIAN


É tempo de afirmarmos a nossa gratidão a quem foi responsável pela cultura,pela ciência e pela investigação de que usufruímos,desde o início dos anos 60.

Um arménio que achou que Portugal poderia ser o seu País e aqui deixou tudo,sem nada pedir em troca.

Os da minha idade,se Gulbenkian fosse um destes novos "mecenas",não saberiam o que é pintura,o que é teatro,o que é bailado,o que é ópera;grande parte não saberia ler,nem conhecia literatura.

Na ciência e na investigação,os jovens do meu tempo tiveram bolsas para estudarem nas grandes universidades do mundo e,a maior parte,por lá ficou.

As bibliotecas itinerantes,nas terras mais recônditas,eram aguardadas como se dia de festa se tratasse.

A esse grande senhor nunca prestámos a homenagem devida.

Ele sim.Foi um dos maiores vultos de Portugal,no pós-guerra.

Saibamos ser gratos.

4 comentários:

Anónimo disse...

Olá... tens um desafio na minha "toca". Passa por lá, se o quiseres aceitar.
Bj
:))

Anónimo disse...

Justa e merecida homenagem...

É de realçar, de facto, que Gulbenkian não ficou a dever NADA a Portugal...

Anónimo disse...

Repito (considero-o aqui reproduzido) a nota que deixei em igual post no pedecabra

aminhapele disse...

Aceitei o desafio,menina.
Respondi-te com Neruda.
A esse "espaço" ainda não tinha ido,mas é agradável e com boa música.
Um abraço.

Arquivo do blogue