terça-feira, 26 de junho de 2007

SER JUIZ HOJE


Ora aqui está um bom título,trazido há pouco da Sic Notícias.

Ser juiz hoje não é,certamente,muito diferente do que era há muitos anos atrás.

Continuam,e muito bem,a ser titulares de um ÓRGÃO DE SOBERANIA(Poder judicial).

Por serem detentores de Autoridade(e não de autoritarismo) o povo guardava-lhes respeito.

Vieram novos tempos,novas técnicas,novas ideias,mas a essência do cargo não mudou.

Como detentores do PODER JUDICIAL terão que cumprir as mesmas regras de sempre:fazerem justiça.

E desde que façam isso,merecerão sempre o respeito do povo.

Não poderão fazer algumas "coisitas" que têm sido notícia,ùltimamente.

Por exemplo:quando todo um processo é conhecido de todo o povo,quando há culpados evidentes,quando há crimes evidentes,não pode o PODER JUDICIAL deixar prescrever os processos invocando erros de datas,erros formais,erros processuais,etc.

Já houve quem falasse em "juízes brancos",para substituir a velha expressão de "elefante branco".

Claro que um juiz não pode permitir que tal seja insinuado.

Como também não poderá exercer actividades,mesmo não remuneradas,fora do seu Tribunal:não se pode meter no futebol,não pode dar aulas,não pode ser comentador de televisão,etc.

Tem que se dar ao respeito,PARA QUE O POVO O RESPEITE.

Fazer greve!

Nem a brincar!

3 comentários:

Anónimo disse...

Hoje perdi a cabeça e vi televisão por uns pares de minutos. Por duas vezes: a primeira, o Um Contra Todos (um teste curioso) em que aprendi, por exemplo, que o perspicaz detective Dupin (Auguste Dupin) tinha sido uma criação de Edgar Allan Poe...
Vi depois uma parte da entrevista com o juiz no programa aqui mencionado: registei, designadamente, duas coisas, para mim curiosas: 1) a naturalidade com que o meritíssimo refere que o Direito não é uma ciência, no bom rigor – como sempre (a partir de certa altura) o entendi e sustentei; 2) a sua alusão à dupla qualidade do juiz: órgão de soberania e funcionário, salientando e reconhecendo - visivelmente constrangido - que a respectiva formação é bem mais virada para a vertente ALTO FUNCIONÁRIO...
Depois, e na tal segunda vez, ainda fui “convocado” pela Teresa para o programa do António Barreto. Bom, uma vez mais. Cru. Seco. Esventrando um regime. Pausada mas friamente. Excelente trabalho.
Reconheço que foi bom.
(Mas a verdade é que eu nunca disse que não havia, também, coisas boas na TV e na NET...)

Tozé Franco disse...

Mal anda a justiça no reino de Portugal... Não vejo forma de isto se endireitar.
33 anos depois de Abril, cada vez mais me parece que a justiça (ou se quiserem o adiamento da sua aplicação) é para os que podem.
Alguém me dizia que roubar 100€ dá cadeia mas roubando uns milhões, arranja-se sempre maneira de entupir a coisa. Recursos, pareceres, esclarecimentos, recursos para o Tribunal Constitucional, etc, etc. A coisa acaba por prescrever

Codinome Beija-Flor disse...

O que mais me irrita na vida é a falta de respeito, seja ela em que nível for.
Abraços

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