"Amanhã saberei em que regaço
as palavras se dispõem a dormir"
Eugénio de Andrade
terça-feira, 2 de outubro de 2007
LUGARES DE OUTONO
Outono,labirinto de silvas, de sílabas,digo: pupila lenta. rio de inumeráveis águas e de amieiros onde canta a derradeira luz das cigarras, de vidro,ainda,e leve,e branca.
O outono toca realejo No pátio da minha vida. Velha canção, sempre a mesma, Sob a vidraça descida... Tristeza? Encanto? Desejo? Como é possível sabê-lo? Um gozo incerto e dorido de carícia a contrapelo...
1 comentário:
CANÇÃO DE OUTONO*
O outono toca realejo
No pátio da minha vida.
Velha canção, sempre a mesma,
Sob a vidraça descida...
Tristeza? Encanto? Desejo?
Como é possível sabê-lo?
Um gozo incerto e dorido
de carícia a contrapelo...
(Mario Quintana)
Beijinho pra ti
Partir, ó alma, que dizes?
Colhe as horas, em suma...
mas os caminhos do Outono
Vão dar em parte alguma!
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