quarta-feira, 1 de agosto de 2007

TRABALHO PRECÁRIO


Por vezes,os dramas pessoais associados ao trabalho precário,permanecem desconhecidos.
São "visíveis" quando os media dão dimensão à tragédia.
O que tem acontecido,numa perspectiva tradicionalmente chamada de esquerda,é concentrármos a nossa atenção na desculpabilização de um eventual crime praticado.O "criminoso" estava em situação difícil,como um contrato de trabalho que terminaria em Setembro e que não teria hipóteses de renovação.
Então,porque não concentramos as nossas forças a combater a utilização do trabalho sem vínculo?
Sabendo,à partida,que há direitos e obrigações.
Sabendo que nas grandes reuniões da chamada 'Concertação' se discute exactamente isso e se resolve o problema,em vez de se abrirem garrafas de champagne quando termina o "habitual" leilão de direitos e obrigações.
O trabalho tem que deixar de ser visto como um biscate!
Será tão difícil perceber isto,numa Europa dos Direitos Humanos?!
É esta a Democracia que temos para "vender"?!
Acreditam que alguém a compre?!

2 comentários:

Anónimo disse...

Com certeza.
Na verdade, um edifício não se começa pelo telhado.
E se uma pessoa tem febre, melhor que administrar analgésicos e antipiréticos é procurar a causa da doença e combatê-la.
Óbvio.

Nem todos estão é dispostos e interessados em percorrer o caminho correcto...

Não sei para quando uma rotação de 180º na alteração das mentalidades...
Questão demorada e difícil. Para mais na conjuntura mundial que se vive.

Anónimo disse...

Reparei ainda, também, na nova e bela fotografia de Coimbra do excelente fotógrafo António Dias. Mas na altura do comentário anterior passou-me a referência.

Arquivo do blogue